Sintonia e Vibração

Imaginemos alguém que, com um perfume muito forte, permanece determinado tempo em ambiente fechado. A fragrância do seu perfume irá se espalhar pelo ambiente, que ficará impregnado, durante algum tempo, com o odor característico. Da mesma forma, o resultado do que pensamos e sentimos, fica indelevelmente plasmado naqueles ambientes que mais costumamos freqüentar.

Assim, os nossos lares, os ambientes de trabalho, os locais onde se realizam cultos religiosos e de outros tipos, ficam com suas atmosferas marcadas pelas formas-sentimento e formas-pensamento que comumente ali são expressadas. Quem penetrar em um desses ambientes, inconscientemente ou não, se sentirá inclinado a sintonizar-se psiquicamente com as vibrações ali caracterizadas, sejam agradáveis ou desagradáveis.

Por outro lado, se alguém com um perfume muito forte nos abraça, inevitavelmente herdaremos o odor que dessa pessoa é emanado, seja ele prazeiroso ou não. Da mesma forma que o perfume alheio nos invade a atmosfera pessoal, as vibrações espirituais de quem nos abraça também nos invadem a organização íntima, nem que essa troca energética se processe - e também se conclua - em poucos segundos, tempo necessário para que as defesas energéticas da aura administrem a invasão energética. Em resumo, estamos sempre marcando, com a "nossa fragrância espiritual", as pessoas e os ambientes com os quais convivemos e, ao mesmo tempo, recebendo a suas influências. Quando e se, as nossas defesas espirituais estiverem em boa forma, assimilaremos apenas o que nos for positivo e rechaçaremos o que não for. Esse processo é inconsciente, como também o é o da defesa orgânica que os anticorpos promovem em nosso corpo, sempre que necessário. É tudo tão rápido que o cérebro físico-transitório não dá conta, apesar de ser ele que administra todo o processo, como também o faz, a nossa mente espiritual, quando o caso se relaciona com as vibrações de terceiros que nos invadem o espírito.

É importante perceber que, uma simples troca de olhares, um aperto de mão, um abraço, uma relação sexual, por exemplo, são situações em que a troca energética acontece, independentemente de querermos ou não. Quando a nossa resultante de defesa vibratória é positiva - normalmente assim o é nas pessoas que tem bom ânimo, não se deixam entristecer pelos fatos, são disciplinados no campo da oração e/ou meditação etc. - pouco nos invade a energia alheia, se isto for nos servir de transtorno ao nosso equilíbrio energético. Ao contrário, se estivermos em baixa condição de defesa energética, tal qual um prato de alimento estragado que inapelavelmente irá causar 'estragos" no nosso organismo, a energia deletéria alheia nos desarmonizará durante pouco ou muito tempo, conforme for a nossa capacidade psiquica-espiritual em restabelecer o equilíbrio que nos caracteriza, seja ele de que nível for.

As crianças pequenas que sequer andam, normalmente tem energia passiva, e sofrem um bocado quando ficam "passando de braço em braço", recebendo verdadeiras descargas energéticas que normalmente lhes causam desequilíbrios de toda ordem. Se os pais terrenos disso soubessem, outras seriam as suas posturas em relação a permitirem que seus filhos andem de "braço em braço".

Portanto, estamos a todo momento, trocando energia com as pessoas e com os ambientes que nos rodeiam. O equilíbrio - leia-se, saúde espiritual - de cada um, é o único antídoto a impedir que as vibrações negativas, alheias à nossa organização espiritual, penetrem no nosso íntimo. Saber conviver sem sintonizar com a energia de terceiros é postura que somente os mestres de si mesmos conseguem plasmar na difícil coexistência com os demais. Ao contrário, se a toda hora temos a sensibilidade pessoal invadida por problemas e influências de outras pessoas e/ou situações, ficamos sempre à mercê dos "outros nos deixarem" ficar em paz. Assim, a nossa paz íntima dependerá dos outros, jamais de nós próprios; o nosso controle será sempre refém do descontrole alheio; a nossa fragrância espiritual estará sempre mesclada com a dos outros; enfim, dificilmente conseguiremos ser donos de nossa própria vida.

Se pretendemos ser os arquitetos e atores da nossa própria caminhada evolutiva é mister que cuidemos do nosso equilíbrio espiritual, escolhendo quando e como sintonizar com as vibrações alheias, seja em uma conversa, em um convívio mais íntimo, numa palestra, enfim, numa simples leitura, como é o caso que ora ocorre, pois, até o que lemos pode nos ser motivo de enriquecimento ou de desarmonia interior, já que é vibração que nos penetra a alma.

Lembremo-nos de que: a soberania espiritual passa necessariamente pelo controle das emoções; a saúde do nosso corpo dependerá da qualidade do que nos alimentamos; o equilíbrio do nosso espírito depende e, em muito, do que nos permitimos sintonizar, através dos sentidos.

Afinal, se a massa e energia são aspectos de um mesmo padrão existencial, sintonia e vibração formam o elo entre toda a massa e energia que existe, independente das formas transitórias que venham a assumir.

Melhoremos a nossa vibração pessoal e eduquemos os nossos padrões de sintonia. Isto feito, estaremos despertando no nosso íntimo, a grande herança que recebemos do Pai Celestial.


Jan Val Ellam

Livros: "Queda e Ascensão Espiritual"

Vialuz, ano 4, n° 16

Ambiente caseiro

A casa não é apenas um refúgio
de madeira ou alvenaria, é o
lar onde a união e o
companheirismo se
desenvolvem.

A paisagem social da terra se
transformaria imediatamente
para melhor se todos nós,
quando na condição de
espíritos encarnados, nos
tratássemos, dentro de casa
pelo menos com a cortesia que
dispensamos aos nossos
amigos.

Respeite a higiene, mas não
transfigure a limpeza em
assunto de obsessão.

Enfeite o seu lar com os
recursos da gentileza e do
bom-humor.

Colabore no trabalho caseiro,
tanto quanto possível.

Sem organização de horário e
previsão de tarefas, é
impossível conservar a ordem e
a tranqüilidade dentro de casa.

Recorde que você precisa tanto
de seus parentes quanto seus
parentes precisam de você.

Os pequeninos sacrifícios em
família formam a base da
felicidade no lar.


André Luiz
Psicografado por Chico Xavier

Faith

Faith is by far the virtue that brings the greatest peace of mind to the human spirit. It is inseparably matched by patuience and acceptance, the mainly emotional traits necessary to face suffering and trouble while we go through out our pilgrimage on Earth.

Through faith we learn to thank the Lord for the many blessings bestowed upon us and leaning on this virtue we do become stronger and enabled to work ourselves out of difficult situations, many times felt as affictions, were our path not guided by Faith.

When facing suffering and hindrances, if Faith is present we are enabled to accept problems as necessary means towards God’s designs. But the Faith guiding us must be a diligent one, so as to give us certainty and courage thus allowing the awareness of the tasks yet to be completed and tests yet to go through.

Blind faith, based simply upon our ardent wish to attain our earthenly goals through the miraculous intervention of some divine being - although deriving from respect to Godly powers - demands action. We should not expect to be given everything we dream of directly from Heavens. We should work hard guided by the belief that we will reach what we need, no matter the pitfalls we may have to encounter. It is not advisabel to just plead and keep aloof, expecting God to give us all we have dreamed of and want for ourselves. Many people with persistence and confidence are able to impregnate themselves with such strong faith that it indeed returns by means of good actions to those who have not failed to keep their faith.

Yet, there are some people who, while facing problems, say that they have, yes, asked God for strenght. But they also say that they have left it up to God, therefore, they do expect Him to do as He chooses... By adopting such an attitude people are not showing conformity but indeed an enormous lack of hope!

We must and in fact we do need to always have an everlasting confidence in the Divine Mercy, as It always comes to our rescue in critical moments, but we nevertheless must dedicate ourselves to do our part. And this means we should always be looking for ways at our disposal or within reach so as to find solutions or at least to make problems more acceptable. While dealing with health problems, for instance, searching for their cause or trying to find what to do to overcome them, will alow us to either stop infirmity or mitigate its consequences or at least accept the inevitable, pleading with God for the necessary strenght to go through such hardships.

This is what we can truly call resignation; it implies accepting tests without giving up to them, without allowing them to restrict our action, trying to go on with our life, confident that things will soon pass and that certain events do happen to our advantage alowing us to become stronger.

When we do awaken to the realities of our life on Earth and to the fact that difficulties are means leading to true Faith – since Faith does frequently rise from the hardest of afflictions, we tend to become fulfilled with confidence and finally able to understand that problems, no matter how big they seem, can certainly be solved; while the solution at hand may not seem the best for us at that particular moment, it might appear different later on, when we finally realize what purpose has it met in our life.

We should not allow suffering to become untamed, that is, we should not think that our pains are the hardest to face, ignoring others who are right then and there facing much greater problems than ours, and yet do not utter one single word of revolt, while we do nothing but complain. As a matter of fact, the resignation of the one who suffers showing no bitternes or rebellion is one of the sources of inspiration helping us the strenghtening in sincere Faith, when we do realize how many others are there who are going through crucial problems in their lives.They should be seen as models and incentives, helping us to avoid revolt, while they show an understanding and most of all the great Faith in God that allow them hope of overcoming all their problems and regain the peace that their spirit may momentarily lack. Cultivating Faith in our inner-self is a necessary habit that enables the expression of resignation and confidence, two traits that allow changing an adverse situation into a positive one.

So as to let Faith blossom, even if in just a tiny measure, one should work tirelessly against negative powers such as depression, pessimism and indifference. Changing our innermost feelings into positive ones will help building vivid Faith and while it starts gaining full development through the strenghtening of our will, we cease to subside to feelings of discouragement and incredulity, commonly attacking those who have to deal with hardships.

Pain and suffering may time and again surround us but there are certain phases in life when all hell seems loose and coming from all directions, whether in the form of sickness, or unemployment, or disloyalty from a loved one, family misunderstandings and many other situations that strike as a never-ending storm. But no matter their dimension, problems and difficulties shall pass, for they, too, as everything else in life, are transitory and should be taken as learning opportunities to set us free from imperfection and help us building strong and sound goals.

When we finally decide to start disclosing the mysteries of life, meditating why is affliction an inherent part of human experience, we might find that everything in life has a meaning and that God Almighty in His enconpassing generosity and fairness would not inflict us with suffering just for His own pleasure. And if we do come to face problems, while others go on living without such hardships, there might be a reason. Yet, we may find many who are suffering in much greater extension than us, who are facing serious problems of different kinds and yet going through their burdens without loosing their faith in God’s kindness and mercy, while we, on the contrary, believe that ours is the greatest suffering and pain will never leave us...

We should instead meditate on Saint Agustin’s words as He says: What remedy should there be recommended to those who are attacked by crude obsessions and excruciating calamities? One and only one is infalible: HAVE FAITH, KEEP YOUR EYES HIGH ABOVE TOWARD HEAVENS.The best remedy for suffering is Faith, as it points to endless horizons, allowing the somber day of the present to fade away. Do not ask again which remedy is there to cure this ulcer, to face this temptation, or that test. Remember that the one who believes is strong by the remedy of Faith, while the one who doubts the efficacy of Faith even if just for a second, is calling for the instant punishment of anguish.

By changing our attitude toward life, we may grasp, through searching and questioning, the meaning of what we consider suffering. Searching for such understanding may lead us to greater serenity and resignation.

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Versão em Português

A Importância da Fé em Nossa Vida

A fé é a virtude que mais nos traz paz de espírito, pois é companheira inseparável da paciência e da aceitação, imprescindíveis para passarmos pelos sofrimentos e atribulações de nossa jornada terrena.

É através da fé que aprendemos a bendizer a Deus por todas as bênçãos de que dispomos e, apoiados nela, é que nos fortalecemos para sairmos de situações, muitas vezes aflitivas, se não a tivermos guiando nossos passos.

Quando nos chegam os sofrimentos e as atribulações, se a fé estiver presente, aceitamos os problemas como provas necessárias a fim de que possamos atender dignamente aos desígnios de nosso Pai Maior.

Mas a fé que professarmos necessita ser diligente, procurando apoiar-se na certeza, para nos impregnarmos de coragem e para que nos tornemos conscientes das tarefas a serem executadas e das provas pelas quais ainda passaremos.

A fé cega, aquela apoiada apenas no afã ardoroso de tudo conseguirmos pela intercessão milagrosa de algum ente divino, embora oriunda do respeito à divindade, precisa da ação. Não devemos esperar que tudo nos caia de “graça”. Devemos ir à luta imbuídos de que venceremos, mesmo que, a princípio, nossas ações se mostrem fadadas ao fracasso.

Não é pedirmos e nos fecharmos em nós mesmos, deixando a cargo de Deus a execução de tudo que sonhamos e queremos para nós. Muita gente, com persistência e confiança, consegue se impregnar de uma fé tão resistente, que ela realmente retorna em ações de benignidade àquele que dela não prescinde.

Há pessoas que, ao enfrentarem problemas, respondem que sim, quando indagadas se já pediram forças e proteção a Deus. Que entregaram a Deus e que ele faça como lhe aprouver, demonstrando com isso, muitas vezes, não a resignação, mas sim, um grande desalento.

Devemos e necessitamos – sempre - confiarmos na misericórdia divina, que sempre nos “acode” nos momentos críticos, mas precisamos fazer a nossa parte; e a nossa parte é procurarmos os meios de que dispomos ou que se nos apresentem, a fim de que solucionemos os problemas ou pelo menos possamos torná-los mais aceitáveis.

Se estamos enfrentando problemas de saúde é através da procura de suas causas e do que podemos fazer para as debelar, que conseguiremos sanar a enfermidade, minorar-lhe as conseqüências ou pelo menos aceitar o inevitável, rogando ao criador as forças necessárias para atravessarmos a prova pela qual estamos passando.

A isso chamamos, realmente, de resignação; é a aceitação da prova sem que a ela nos entreguemos, sem deixar que ela nos tolha totalmente as ações, procurando levar nossa vida adiante, confiando que logo mais tudo passará, deixando-nos mais fortalecidos.

Quando despertarmos para as realidades da vida e para o fato de que é através das dificuldades que somos impelidos à fé verdadeira - já que ela se fortalece justamente nas maiores aflições - nos impregnaremos de confiança sincera e veremos que os problemas, por maiores que nos pareçam, certamente serão solucionados; e, se a solução não é a mais propícia para nós naquele momento, pode mais tarde apresentar-se de outra forma, trazendo-nos a compreensão de sua finalidade em nossa vida.

Evitemos que o sofrimento extrapole a sua realidade, ou seja, não devemos achar que nossas dores são as mais difíceis de atravessar, sem olharmos ou mesmo nos interessarmos pelas do próximo, às vezes maiores ou mais exacerbadas que as nossas, e, no entanto, eles não reclamam tanto quanto nós.

Aliás, a resignação daquele que sofre sem amargura e sem revolta é uma das razões, também, para nos fortalecermos na fé sincera, pois, existem criaturas atravessando problemas realmente cruciais em suas vidas. Servem-nos de modelo e de incentivo para que não nos revoltemos, dada a compreensão que possuem e, acima de tudo, a confiança que têm depositada em Deus e que após a turbulência alcançarão o estado de paz de que carecem seus espíritos.

É necessário que aprendamos a cultivá-la em nosso íntimo com o fim de exteriorizá-la através da resignação e da confiança de que podemos reverter uma situação que se nos apresente, momentaneamente, adversa.

Para que a fé consiga brotar mesmo que só numa pequena semente, é preciso combater as forças negativas do desânimo, do pessimismo e da indiferença. Quando conseguirmos alterar, por menor que seja a transformação, o nosso campo íntimo, a fé viva começará a se desenvolver através do fortalecimento de nossa vontade, pois não mais estará sujeita aos estados de desânimo e de descrença que nos acometem quando nos sentimos fustigados pelas atribulações da vida.

As dores e os sofrimentos nos atingem mais duramente vez ou outra, mas há fases em nossa vida em que parece acontecer tudo de ruim ao mesmo tempo: as doenças, o desemprego, a traição de alguém querido, os desentendimentos familiares e muitas outras coisas que nos envolvem numa borrasca de sofrimentos infindáveis.

Os problemas e as dificuldades, por maiores que nos pareçam, passarão, pois tudo em nossa vida é transitório, é aprendizado, é lição, para nos libertarmos de nossas imperfeições e nos fortalecermos em nossos propósitos do bem.

Quando nos propusermos, realmente, a desvendar os ”mistérios” da vida, a meditarmos no por que das aflições em nosso caminho, veremos que tudo na vida tem o seu sentido e que Deus, soberanamente justo e bom, sendo perfeito em todos os sentidos, não pode nos infligir os sofrimentos. Então, se os estamos enfrentando, devemos nos perguntar por que razão eles estão em nossa vida, qual o sentido de estarmos “sofrendo”, enquanto outras pessoas conseguem viver mais serenamente.

E como aquelas pessoas que atravessam realmente problemas sérios de toda ordem, se conduzem tão resignadamente e ainda nos dão exemplos de fé na bondade e misericórdia de Deus, enquanto nós nos revoltamos e achamos que somos os maiores sofredores do mundo e que as dores nunca nos abandonarão.

Meditemos nas palavras de Santo Agostinho : “Que remédio, pois, recomendar àqueles que estão atacados de obsessões cruéis e de males cruciantes? Um só é infalível: a fé, o olhar para o céu...É a fé o remédio certo do sofrimento; ela mostra sempre os horizontes do infinito, diante dos quais se apagam os poucos dias sombrios do presente...Não nos pergunteis mais, pois, qual remédio é preciso empregar para curar tal úlcera ou tal chaga, tal tentação ou tal prova; recordai que aquele que crê é forte pelo remédio da fé, e que aquele que duvida um segundo da sua eficácia, é logo punido, porque experimenta no mesmo instante as pungentes angústias da aflição."
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo V - item 19

Mudemos a nossa atitude diante da vida. Aprendamos, através da busca e da indagação, o sentido daquilo que consideramos como sofrimento. A busca da compreensão poderá nos ensejar mais serenidade e resignação.

Paz e Luz a todos!

por Guilhermina Batista Cruz


Observing

As days go by I find myself mesmerized by the perfection of the Universe that reveals we can trust in a Greater Force conducting its flow.
When we understand that everything comes effortless just at the right moment... if we do our part, it will keeps us more serene while waiting... whether for a job... for a dream... for love... or anything else in harmony with the Divine Will...
It always comes... and we can observe through very clear signs, the touch of the great Mystery behind it all... like a signature undoubtedly belonging to the Creator.
Obviously our personal desires and lack of patience sometimes interfere and even get in the way... but we always can return to the natural flow of life and go with it… effortless, to what is our destiny…
When I say Go with the flow, it doesn’t mean to cross our arms and stand still... It means allowing the Divinity to guide our actions...

For our Gift to flow... and our path manifests itself... the connection with our divine part is needed more and more… so our actions can be inspired by it. An action guided like this doesn’t have to be rationalized. It goes so smoothly and simply that you hardly notice it… except by feeling extremely happy. It seems like it happens by itself and that everything was so well planned, in its smallest details… that we only can thank and bow…
I know we’re living in difficult times and we’re constantly taken from our centre... but it’s also a time of miracles and help from the Masters of Light... we just have to pay attention where we put our energy... on what our attention is focused.
It’s a time of choice... and we see lots of people choosing to release what doesn’t work or add, searching for self knowledge... as we also see others that, even having the opportunity to do it, choose to stay in the same old patterns...

We can judge others, hence each one of us know about our own history and pain, but it’s good to remember that this time we are living now in this planet is special and definitive, and our choices can be decisive concerning very special matters…
It’s worthy dedicating more time and attention to our growth, knowing that when we change, the Whole changes also...

How many times we try to make things happens at all costs… unsuccessfully?

How many unexpected things come to us when we’re relaxed and distracted, and they are even better that we thought?
When we try to be centered and present... it gets easier to watch the perfect movement of the Universe... without interfering too much... because we know that, even when not visible to the eye, things are happening in a different level to be manifested in our reality at the right time… and enchant our lives.

Rubia A. Dantés

Transformation

Nature has uncountable ways that are ever changing. Nothing remains static and everything has the inner quality of becoming its own opposite.
It isn't different when it comes to human beings and this law can be applied to any situation of our existence. Sadness can become joy, haste becomes relaxation, anxiety becomes serenity, etc.
But our feelings and moods can only go under transmutation if we are permanently aware of their existence. If we can at every moment of life notice the roots which give birth to our emotions, mainly the negative ones, we'll be certainly able to promote change into a different state.
But it doesn't take a desperate fight to obtain this result.
Permanent observation of our inner self and the strong decision of desiring to change constitute the main step to attain this goal.
Its important for us to know that no bad condition has to last forever and we all deserve to live in a state of peace and happiness.
When this awareness is reached we start to look for new ways of dealing with life's situations in order to transform those situations which bring suffering into opportunities of liberation and inner development.

Blessing is the only criterion for life. If your life isn't blessed then know that you are moving erroneously. Suffering is the criterion of being wrong, and blessing is of being right – there is no other criteria.
There is no need to ask anybody else. You can use this criterion in your day-to-day life. The criterion is blessing. It's the same criterion of testing gold by rubbing it against a rock: the goldsmith will throw away whatever is not pure, and bring to his store what is pure. Keep on checking everyday using the criterion of blessing; see what is right and what is wrong.
Whatever is wrong can be thrown away and whatever is right will start to slowly accumulate like a treasure.

Osho, Inner Journey

Hug therapist - the power of a hug

It has been proved that showing affection strengthens growth and positive development in people. We all need physical contact to feel good, and one of the most important ways of physical contact between two people is hugging. Who does not need cuddles in this society that is becoming ever colder, more competitive, that compels us to be more individualistic, more personal-goal oriented...? When we hug, we receive an energy feedback. We bring life to our senses and reaffirm the trust in our senses. Sometimes we CANNOT find the right words to express how we feel, and then hugs are the best way to say it. We need four hugs a day to survive, eight to preserve ourselves, and twelve to grow. A hug makes you feel good. The skin is the biggest organ we have and it needs a lot of love. A hug can cover an extensive part of the skin and provides the massage you need. It is also a way to communicate. It can convey messages for which you have no words. We can always resort to the universal language of hugs. The Power of Hugs
Hugging achieves many things that you might never have imagined. For example:
  • It feels good
  • It dissolves solitude
  • It defeats fear
  • It opens the door to sensations
  • It improves self-esteem (wow, he or she wants to hug me!)
  • It encourages altruism (I can't believe it, but I want to hug that person)
  • It delays aging (those who hug age more slowly)
  • It helps reduce appetite (we eat less when we are nourished with hugs and when our arms are wrapped around others)
More benefits from hugs:
  • It is environmentally friendly (it does not damage the environment)
  • It preserves energy
  • It is portable and requires no additional machinery
  • It does not require a special place to do it (an adequate place to hug)
  • In any place such as a conference room, a church or a football field
  • It makes happy days even happier
  • It gives us a sense of belonging
  • It fills the void in our lives
  • It is still effective even after the hugging has finished
  • It strengthens and increases our ability to share
  • It harmonizes the hearts of friends
Hugging creates some form of addiction to tenderness, to altruism, to happiness...

Just as laughter, it is highly contagious! Whatever your hug may be, let it always come from the heart, not from the mind.
Come up with new ways of hugging.
Give your hugs interesting or funny names.
Become a full-time
"hug therapist."
Be always ready to offer a hug to someone.
Observe the other person and always be careful of his or her personal space.
Do not try to impose your vision or philosophy on others.
A hug does and says very much.

Hug your friend, your loved one, your kids, your parents, your pet...

Agir e Reagir

O colunista Sydney Harris conta uma história em que acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Harris sorriu polidamente e desejou um bom fim de semana ao jornaleiro. Quando os dois amigos desceram pela rua, o colunista perguntou:

- Ele sempre te trata com tanta grosseria?

- Sim, infelizmente é sempre assim.

- E você é sempre tão polido e amigável com ele?

- Sim, sou.

- Por que você é tão educado, já que ele é tão inamistoso com você?

- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.

A implicação desse diálogo é que a pessoa inteira é “seu próprio dono”, que não deve se curvar diante de qualquer vento que sopra. Não é o ambiente que a transforma, mas ela que transforma o ambiente. A pessoa inteira é um Ator e não um Reator.

Extraído do livro "Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?" De John Powell

A força do pensamento

Imagine que tudo aquilo que existe no mundo concreto já foi antes idealizado, pensado por alguém.

Quer ver?

Observe os objetos ao seu redor. Os quadros, móveis...

A cadeira por exemplo. Antes de existir, essa cadeira foi pensada por alguém. O marceneiro pensou: "vou construir uma cadeira assim, feita de pinho ou de imbuia, depois vou envernizar..." aí fez a cadeira.

Veja a comida de ontem no jantar... A pessoa que a cozinhou pensou antes: "hoje vou fazer arroz, feijão, uma saladinha e um bife...ou um picadinho".

Então tudo foi pensamento, tudo foi idéia antes de existir.

Como é que você faz quando vai tirar férias? Diz mais ou menos assim: "bem, vou sair em janeiro, porque as crianças também estão de férias e a gente aproveita pra passar o verão na praia". Ou então: "vou aproveitar as férias para ir visitar o meu povo lá no interior, na fazenda".

Então chega o dia das férias e você faz aquilo que planejou, aquilo em que pensou antes.

Aquelas férias só existem na realidade concreta porque existiram antes dentro da sua cabeça.

Primeiro, elas têm que ser idéia, pensamento, para depois se tornar realidade.

Quando você não planeja suas férias, elas não acontecem e você diz assim: "mas que coisa! Minhas férias acabaram e eu não fiz nada".

Não fez porque não planejou, porque não pensou antes, não criou antes dentro da sua cabeça.

Tudo o que existe no mundo é assim.

Tem de ser pensado antes, tem de ser concebido, criado primeiro dentro da mente.

Nesse processo de criar, de planejar o futuro, você usa a todo vapor a sua inteligência, a sua capacidade de visualizar. A força do pensamento!

Eis a chave que permite decifrar o grande segredo do universo: aprender a usar as habilidades da mente para superar os problemas do dia-a-dia, sempre procurando novas formas de tornar a vida mais agradável.

O cérebro é como um tear encantado, no qual podemos tecer nosso futuro da forma que quisermos.

É preciso iniciar essa construção, é preciso se empenhar nesse processo criativo, estabelecer essa conexão energética com a fonte da vida universal e encher o seu mundo de beleza e harmonia e realizações.

(texto de Clotilde Tavares)

Doce Maturidade

Sei que estou madura não pelos fios de cabelos brancos que insistem em se multiplicar e nem pelas oportunidades que deixei passar esperando que melhores viessem, mas porque hoje crio as oportunidades que desejo vivenciar.

Reconheço a maturidade não pelos sonhos que morreram, mas pelos sonhos que insistem em brotar de minha alma e que hoje os faço acontecer à minha medida e possibilidade.

Mas, se ainda assim, o sonho não acontecer ou não der certo, não fico remoendo, me culpando pelo fracasso ou esperando que alguém o realize por mim.

Simplesmente, não perco tempo. Aprendo com meus erros, sigo em frente, sabendo que o tempo de recomeçar já está acontecendo.

Essa é uma das vantagens que o tempo nós dá: aprendemos que o melhor tempo da nossa vida não foi o tempo que passou e nem o tempo que virá – esse tempo é tempo de ilusão, uma maneira de evitarmos a vida que flui naturalmente em nós.

Aprendemos que as perdas, na verdade, nunca foram perdas, e sim, ganhos – oportunidades de nos livrarmos da falsa auto-imagem que construímos para nos sentirmos aceitos e amados.

Quando amadurecemos, compreendemos que não importa se nos sentimos ou não amados o suficiente e se não amamos o quanto poderíamos ter amado...O importante mesmo é como amaremos daqui pra frente!

A maturidade não se faz pelas marcas que o tempo deixa em nossa pele, mas pela sensibilidade que sentimos quando alguém nos toca e com a doçura com que tocamos alguém...Com a doçura com que tocamos a vida!

Entendemos definitivamente que o amor, a alegria, a paz, são sentimentos que brotam de dentro pra fora e não de fora pra dentro.

Aprendemos, ainda, um novo conceito de felicidade, mais consistente e real. Valorizamos a simplicidade da vida, os pequenos gestos...Coisas que a pressa da juventude não nos permitia apreciar.

Compreendemos de uma vez por todas que ser feliz não é uma questão de idade, e sim, uma questão de escolha, de decisão mesmo!

(Cíntia Jubé - Psicóloga – Analista – Pós Graduada em Saúde Mental – Pós Graduada em Psicossomática).

Mantenha a serenidade

Um rico resolve presentear um pobre por seu aniversário e ironicamente manda preparar uma bandeja cheia de lixo e sujeiras.Na presença de todos, manda entregar o presente, que é recebido com alegria pelo aniversariante, que gentilmente agradece e pede que lhe aguarde um instante, pois gostaria de poder retribuir a gentileza.

Joga fora o lixo, lava e desinfeta a bandeja, enche-a de flores, e devolve-a com um cartão, onde está a frase:

"A gente dá o que tem de melhor ..."

(William Shakespeare)

Ou seja:

Não perca sua serenidade.

A raiva faz mal à saúde, o rancor estraga o fígado, a mágoa envenena o coração.

Domine suas reações emotivas. Seja dono de si mesmo.

Não jogue lenha no fogo de seu aborrecimento.

Esqueça e passe adiante, para não perder sua serenidade.

Não perca sua calma. Pense, antes de falar, e não ceda à sua impulsividade.

"Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra".

Quase tudo passa... Apenas o essencial permanece!

Quase tudo passa... Apenas o essencial permanece! ...O alimento ao faminto, o conforto à alma, a esperança colorida ao desesperado, o sorriso ao triste, o doce ao amargo, a mão solidária ao necessitado, o olhar amigo ao irmão descrente...Provavelmente, após algum tempo o faminto não mais se lembrará de quem o alimentou...A alma reconfortada não mais se recordará com riquezas de detalhes das palavras que lhe confortaram...O triste não mais saberá descrever com exatidão o formato do rosto que lhe sorriu...Mas, com certeza o essencial permanecerá: a consciência – o significado profundo que curou aquilo que o fazia sofrer! Pois a cura não é o gesto em si, mas o que está além dele: um fio tênue, profundamente luminoso e interligado por um ínfimo espaço existente entre dois seres.

Quando o ser profundo de uma pessoa encontra-se com o ser profundo de outra, na medida exata, numa combinação perfeita de elementos, fecunda-se o fluxo incessante da vida.

Essa experiência de poder altamente abstrato e que chamo de “a química da cura”, não é privilégio de práticas, teorias, títulos, ideologias, filosofias, religiões... Mas, de uma forma especial de se relacionar, de uma mistura demasiadamente espontânea, completamente desprovida de preconceitos, conceitos e julgamentos.

Deixa-se apenas misturar: as diferenças, a igualdade, a nudez de cada ser... Sem a priori, na dimensão sublime do eu e do outro, em qualquer forma de relacionamento, pois estou falando de existências, de seres sublimes, e tudo o que está em seu âmbito, é sempre de muita profundidade.

Fios atados, desatados, entrelaçados, embaraçados, ligam-se, invisíveis aos olhos, mas visíveis à alma.

E o processo terapêutico não é diferente, posto que a cada encontro, a cada movimento, se estabelece uma relação, uma possibilidade de se alcançar os níveis mais profundos do ser o que se É.

Agora, se os encontros continuam acontecendo a cada momento, a cada medida em nossas vidas e a cura daquilo que dói ainda não aconteceu na dose certa às nossas dores, é porque ainda não aprendemos a morrer para as coisas sem importância e a nascer para as coisas que realmente nos são essenciais e que permanecerão para sempre!

E aos que ainda caminham em direção aos encontros... Se eu pudesse recomendar algo, este algo seria: Escrevam poemas, cartas de amor, leiam coisas bacanas... Usem as cores, rabisquem, desenhem, pintem... Ouçam música, dancem, cantem, dramatizem, declamem... E para os que pensam que isto é poesia... Eu diria: Isto é tudo o que precisamos aprender...

(Cíntia Jubé - Psicóloga – Analista – Pós Graduada em Saúde Mental – Pós Graduada em Psicossomática).

Armas para a sedução...

Que mulher nunca se sentiu insegura no momento de se aproximar de um homem ou iniciar uma conversa? Para ajudá-las, a psicóloga Sandra Cecília tem algumas dicas:

- Cuide da sua auto-estima. Se você não está satisfeita consigo mesma, encontrará muitas dificuldades na arte da conquista.

- A auto-estima envolve aceitação de si mesma, autoconfiança e otimismo. Não deixe que frustrações afetivas a impeçam de seduzir um novo amor.

- Cuide da sua aparência. A vaidade é muito benéfica. A competição está acirrada. Hoje em dia, as mulheres estão mais bonitas, jovens e muito malhadas.

- Lembre-se: um corpo malhado é apenas um corpo malhado. Cultive sua beleza interior. Pode parecer lugar comum falar em beleza interior. No entanto, a beleza é harmonia. A harmonia prevê um conjunto atraente envolvendo inteligência e vivacidade.

- Saiba exatamente o que deseja de um homem: uma aventura ocasional, relacionamento sério ou apenas um relacionamento sexual? Hoje em dias, as mulheres estão mais liberadas sexualmente. Isto pode confundir o homem na hora de sedução.

- Quem seduz o homem ou a mulher? Atualmente, as mulheres também tomam a iniciativa no momento do primeiro encontro, do flerte ou da paquera. A mulher atual é independente financeiramente, mas deve continuar feminina. A ternura, em alguns momentos, pode ser muito cativante.

- Seja sempre você mesma! Fazer o papel de fêmea fatal nem sempre funciona. Pode assustar o homem, se o momento não for apropriado.

- Mantenha seu estilo próprio de se vestir. É muito mais excitante insinuar um detalhe do corpo do que mostrá-lo. Usar roupas decotadas e mostrar seu novo busto pode ser muito sensual. No entanto, se você não está habituada, poderá soar falso.

- Os órgãos dos sentidos são um fator afrodisíaco. Os homens, na hora da paquera, são observadores. Alguns observam primeiro o rosto, outros o colo ou então a cintura e o bumbum. Cada lugar merece uma roupa adequada e especial.

- Você não é bonita? Não se acha desejável ou sensual? Não existe mulher feia! Você não precisa ser bonita para atrair um homem, mas tem que ser atraente para ele. Uma série de fatores contribui para atrair um homem: um corpo bonito, uma conversa agradável, espontaneidade, bom humor ou então, o conjunto de todos estes fatores. Explore o que tem de mais belo e sedutor.

- Se você tem um corpo bonito, use roupas que valorizem suas formas. Tem um cabelo bonito? Cuide dele, para manter o brilho e a maciez. Os homens adoram cabelos macios. Seus olhos têm um olhar sensual? Realce o olhar com uma maquiagem apropriada. Pernas bonitas? Use saias ou vestidos. Enfim, a maquiagem, a moda e a cirurgia plástica podem fazer maravilhas pela beleza da mulher.
No entanto, se você estiver estressada, infeliz ou frustrada, os detalhes da sua beleza não vão aparecer muito. Algumas mulheres que não são o estereótipo da mulher bela e sensual, muitas vezes, seduzem mais do que as ditas bonitas e gostosas. Elas têm carisma, um estilo pessoal próprio que atrai o homem.

- Saiba conversar. Seja natural. Um dia antes do primeiro encontro, durma bem para não ter a aparência abatida ou cansada.

- Alguns homens gostam de perfume, outros não. Escolha um aroma adequado à sua pele. Perfumes muito adocicados provocam até tontura ou enjôo. E se o seu homem for alérgico?

- A boca é extremamente sensual. Um batom ilumina o rosto e valoriza os lábios.

- Gosta de maquiagem? Cada mulher tem seu estilo com relação à maquiagem. Maquiagem com sombras fortes ou escuras demais podem envelhecer o rosto e dar uma aparência vulgar.

- Qualquer lugar pode ser um lugar ideal para o flerte. Se você não sai de casa, perde oportunidades.

- Geralmente, o homem gosta de tomar a iniciativa no primeiro encontro. Se você está aflita demais, também pode arriscar um contato através de um: telefonema, e-mail ou uma mensagem no celular.

- Se for muito direta, o efeito poderá ser desastroso. Os tempos mudaram, mas os homens não gostam de mulheres muito disponíveis. Saiba o momento certo de ser ousada ou discreta.

- O flerte é decisivo na hora da paquera! Olhos brilhantes e um sorriso são muito afrodisíacos.

- Quer agarrar um homem pelo estômago? Hum! Que tal aquele jantarzinho íntimo em seu apartamento ou no dele?

- Esteja preparada para a noite íntima. Lingeries ousadas? Depende do momento e do clima romântico. Se não for o momento pode soar ridículo.

- Carícias ousadas? O clima do encontro tem que estar adequado. Aceitar inovações amorosas só para conquistar um homem não é um bom começo. Ele precisa saber como você é, o que você aprecia ou não. Há muitas maneiras de se dizer as coisas, sem magoar o homem e sem dar a impressão de ser careta.

- Tenha sempre em sua bolsa: camisinha e um absorvente íntimo.

- Sexo no primeiro encontro? Isso é muito pessoal, depende do momento e da sua natureza. Se você não está preparada para um relacionamento sexual, seja clara e objetiva com o seu homem. Medo de dizer não e ele desaparecer? Você não perderá nada se for autêntica.

- Algumas mulheres atiçam, excitam o homem e na hora H dizem não. Este meio de sedução nem sempre funciona.

- Alguns homens não gostam de fazer amor quando a mulher está menstruada. Se houver algum imprevisto, durante um clima romântico, fale para ele. Isto evitará uma gafe muito desagradável.

- Cuidado com as expectativas. De repente, você quer viver um grande amor e ele está querendo apenas uma aventura? Como saber? As conversas, os encontros, podem favorecer bastante o diálogo. Se você quer ter um relacionamento sério, informe o seu candidato. Assim, você saberá exatamente o que esperar dele. Se iniciarem um compromisso mais sério, não cobre o seu candidato a marido.
O efeito da cobrança é imediato! Os homens detestam ser cobrados ou forçados a tomar qualquer decisão. Ele poderá simplesmente desaparecer ou romper com o compromisso. Ninguém muda só porque você deseja.

- Às vezes, uma atração sexual pode se transformar num grande amor. Como saber? Não há como prever o desfecho de um encontro. No entanto, você ficará mais tranqüila se souber exatamente o que deseja da vida e dos homens.

- Mulher fácil; mulher difícil. Isso ainda existe atualmente? Nem tanto. No entanto, os homens não gostam de mulheres muito disponíveis. Ligar insistentemente para o celular dele poderá afastar o homem completamente.

- Se faz algum tempo que você espera um encontro e nada acontece, cuidado! Talvez seja o momento de partir para outra. Os homens, quando muito interessados, costumam insistir bastante no seu desejo de conquista e um encontro. Se notou muito desinteresse, está na hora de reavaliar se vale a pena esperar. Amor platônico favorece a frustração. Você vive num mundo real, onde as pessoas são de carne e osso.

- Aprenda a dançar! A dança é extremamente afrodisíaca. No baile, aceite os convites dos homens para a dança. Se você sempre disser não, perderá a oportunidade de encontrar um homem interessante.

- Cuidado com as altas expectativas na hora de escolher seu homem. Conhece aquele ditado; "Quem muito escolhe, com o pior fica!" As oportunidades de se conhecer gente interessante devem ser aproveitadas.

- Observe os assuntos de interesse do seu homem. Se ele gosta de cavalos, carros ou futebol, leia algo sobre o assunto. Isso pode cativar o homem! No entanto, fingir interesse pelo hobby de um homem só para conquistá-lo pode soar falso.

- É sua primeira experiência sexual? Escolha bem a pessoa com quem você deseja ter aquela noite especial de amor. Não se sinta inferior ou deslocada, porque é virgem. Isso é muito pessoal! Se você tem bloqueios sexuais ou traumas, procure ajuda profissional.

- Lembre-se da palavra: afinidade. As pessoas semelhantes se atraem naturalmente por terem os mesmos interesses, gostos e aptidões. Pode surgir também apenas atração física. A química dos corpos é muito forte. Alguns casais só conseguem se dar bem na cama.

- Lembre-se: um relacionamento entre um homem e uma mulher tem que estar bom para os dois.

Boa sorte!
Psicóloga Sandra Cecília www.relaxmental.com.br

Ser feliz não é pecado

A felicidade é desprezada por muita gente. A pessoa feliz sofre o preconceito de parecer uma pessoa vazia, sem conteúdo. No entanto, algo ela tem, senão não incomodaria tanto. Será que é porque ela nos confronta com nossa própria miséria existencial? É irritante ver alguém naturalmente linda, rica, simpática, inteligente, culta, talentosa, apaixonada e, ainda por cima, magra! Essa ninfa nunca ouviu falar em insônia, depressão, dívidas, mousse de chocolate?

Os felizes ainda estão associados ao padrão "comercial de margarina", portanto, costumam ser idealizados - e desacreditados. É como se fossem marcianos, só que não são verdes. Por isso, damos mais crédito aos angustiados, aos irônicos, aos pessimistas. Por não aparentarem possuir vínculo com essa tal felicidade, dão a entender que têm uma vida muito mais profunda. Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque felicidade é coisa bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.

O psicanalista Contardo Calligaris certa vez disse uma frase que sublinhei: "Ser feliz não é tão importante, mais vale ter uma vida interessante". Creio que ele estava rejeitando justamente esta busca pelo kit felicidade, composto de meia dúzia de realizações convencionais. Ter uma vida interessante é outra coisa: é cair e levantar, se movimentar, relacionar-se com as pessoas, não ter medo de mudanças, encarar o erro como um caminho para encontrar novas soluções, ter a cara-de-pau de se testar em outros papéis - e humildade para abandoná-los se não der certo. Uma vida interessante é outro tipo de vida feliz: a que passou ao largo dos contos-de-fada. É o que faz você ter uma biografia com mais de 10 páginas.

Se você acredita que ser feliz compromete seu currículo de intelectual engajado, troque por outro termo, mas não cuspa neste prato. Embriague-se de satisfação íntima e justifique-se dizendo que é um louco, apenas isso. Como você sabe, os loucos sempre encontram as portas do céu abertas.

Rita Lee, que já passou por poucas e boas, mas nunca se queixou de não ter uma vida interessante, anos atrás musicou com Arnaldo Batista estes versos: "Se eles são bonitos, sou Alain Delon/ se eles são famosos/ sou Napoleão/se eles têm três carros/ eu posso voar". Também faço da Balada do Louco meu hino, que assim encerra: "Mais louco é quem me diz que não é feliz".

Eu sou feliz.

Martha Medeiros

Desejos

Eu desejo que desejes ser feliz de um modo possível e rápido, desejo que desejes uma via expressa rumo a realizações não utópicas, mas viável, que deseje coisas simples como um suco gelado depois de correr ou um abraço ao chegar em casa...Desejo que desejes com discernimento e com alvos bem mirados.

Mas desejo também que desejes com audácia, que desejes uns sonhos descabidos, e que ao sabê-los impossíveis não os leves em grande consideração, mas os mantenha acesos, livres de frustração, desejes com fantasia e atrevimento, estando alerta para as casualidades e os milagres, para o imponderável da vida, onde os desejos secretos são atendidos.

Desejo que desejes trabalhar melhor, que desejes amar com menos amarras, que desejes parar de fumar, que desejes viajar para bem longe... E desejes voltar para teu canto, desejo que desejes crescer...E que desejes o choro e o silêncio, através deles somos puxados pra dentro, eu desejo que desejes ter a coragem de se enxergar mais nitidamente.

Mas desejo também que desejes uma alegria incontida, que desejes mais amigos, e nem precisam ser melhores amigos, basta que seja bons parceiros de esporte e de mesas de bar, que desejes o bar tanto quanto a igreja, mas que o desejo pelo encontro seja sincero,
Que desejes escutar as histórias dos outros, que desejes acreditar nelas e desacreditar também, faz parte este ir-e-vir de certezas e incertezas, que desejes não ter tantos desejos concretos, que o desejo maior seja a convivência pacífica com outros que desejam outras coisas.

Desejo que desejes alguma mudança, uma mudança que seja necessária e que ela não te pese na alma, mudanças é temida, mas não há outro combustível para essa travessia.
E desejo, principalmente, que desejes desejar, que te permitas desejar, pois o desejo é vigoroso e gratuito, o desejo é inocente, não reprima teus pedidos ocultos, desejo que desejes vitórias, romances, diagnósticos favoráveis, mais dinheiro e sentimentos vários, mas desejo, antes de tudo, que desejes, simplesment
e.

Texto de Martha Medeiros